O porta-voz da CPLP, Georges Chicoti, defendeu que estas sanções se deveriam aplicar contra «militares e civis implicados no golpe de Estado».
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A CPLP pediu à ONU sanções contra os autores do golpe de Estado na Guiné-Bissau isto depois da aprovação por unanimidade de apelo neste sentido.
O porta-voz da CPLP e ministro angolano das Relações Exteriores defendeu que estas sanções se deveriam aplicar contra «militares e civis implicados no golpe de Estado».
Georges Chicoti aproveitou ainda a oportunidade para «manifestar apoio às medidas restritivas recentemente adotadas pela União Europeia contra militares guineenses e às sanções previstas pela CEDEAO».
A CPLP considera ainda que qualquer solução tem de passar pelo respeito da Constituição da Guiné-Bissau, pois «qualquer outra via constituiria um desafio ao Conselho de Paz e Segurança da ONU».
Para Georges Chicoti, isto também uma «flagrante violação do princípio de tolerância zero da União Africana e da CEDEAO, estabelecendo um perigoso precedente com o qual a CPLP não se compromete».