Criatividade contorna proibição de divulgação de sondagens antes de fecho das urnas em França
Alusões à Holanda e à Hungria foram algumas das usadas nas redes sociais para divulgar o resultado das primeiras sondagens antes do fecho das urnas na primeira volta das presidenciais francesas.
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A criatividade esteve à solta na Internet para contornar a proibição de divulgar resultados de sondagens antes do fecho das urnas das presidenciais francesas que se realizaram este domingo.
Nas redes sociais, como o Twitter surgiram mensagens como a «Holanda bateu a Hungria por 27-25» ou «Meteorologia: 27 graus em Amesterdão, 25 em Budapeste» para contornar esta proibição.
A alusão à Holanda prende-se com a alusão ao candidato socialista François Hollande, ao passo que a Hungria é uma referência ao pai de Sarkozy que é húngaro.
A vida privada de Sarkozy também veio à baila em algumas destas mensagens com algumas a dizerem que «Carlita não voltará a cantar» numa referência a Carla Bruni, esposa do atual presidente francês.
«A criança não vai crescer no castelo» foi outro dos twitts que se pôde ler antes do fecho das urnas da primeira volta das presidenciais francesas, que foram ganhas por François Hollande.
A multa para quem violasse esta lei poderia chegar aos 75 mil euros, uma situação que motivou um comentário de um internauta que entende que com estas multas se poderá «desencalhar a dívida de França».