O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou esta segunda-feira a autoria do atentado em Istambul, na Turquia, na noite da passagem de ano, que matou pelo menos 39 pessoas.
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Num comunicado publicado nas redes sociais, o grupo jihadista também conhecido pelo acrónimo árabe Daesh indica que "um dos soldados do califado" lançou o ataque contra a discoteca Reina.
A agência de notícias Aamaq, ligada ao Daesh, disse que o atentado da passagem de ano foi perpetrado por "um soldado heroico do califado, que atacou a discoteca mais famosa onde os cristãos celebram a sua festa pagã".
O mesmo texto acrescentou que o homem disparou a sua arma automática para "vingar a religião de Deus e em resposta às ordens" do líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi. O grupo descreveu a Turquia como "o servente da cruz".
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As autoridades turcas já tinham manifestado a convicção de que o grupo radical estaria por detrás do ataque à discoteca em Istambul.
O atirador, que na manhã de hoje continuava a monte, matou um polícia e outro homem no exterior da discoteca Reina, na madrugada do primeiro dia de 2017, antes de abrir fogo contra as pessoas que estavam a festejar no interior. Cerca de dois terços das vítimas mortais são estrangeiras.