O ministro da Informação sírio acusou, este sábado, a oposição de ter bombardeado a cidade de Homs, num ataque que fez perto de 300 mortos, para tentar influenciar o voto da resolução no Conselho de Segurança da ONU contra a repressão do regime sírio.
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Adnan Mahmud afirmou que as informações sobre o bombardeamento pelo exército sírio na cidade de Homs «são falsas e sem fundamento» e surgem «num contexto de uma guerra de informação histérica» a propósito da reunião no Conselho de Segurança da ONU.
Estas declarações foram proferidas antes de conhecido o veto da Rússia e da China a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condenava a violência na Síria e apoiava a iniciativa política da Liga Árabe para o país.
«Este (ataque) histérico e criminoso da imprensa (árabe e ocidental) coincide com uma escalada no terreno dos grupos terroristas armados, incitados pelo Conselho de Istambul», acrescentou, em alusão ao Conselho Nacional Sírio (CNS), que reúne as principais forças da oposição síria.
Para o governante, o objectivo desses grupos terroristas armados é «matar cidadãos e aterrorizá-los, tentar implicar o exército e distorcer a realidade».