A chanceler alemã, Ângela Merkel, considerou hoje «importante» a demissão de Dominique Strauss-Kahn para que o FMI «recupere operacionalidade».
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Ângela Merkel pronunciou-se também a favor da escolha de um candidato europeu para presidir ao Fundo Monetário Internacional (FMI), advogando uma «rápida» substituição de Dominique Strauss-Kahn.
A chanceler negou-se a adiantar nomes para a futura liderança do FMI, afirmando apenas que estão a decorrer conversações, no âmbito da União Europeia, para encontrar um candidato comum.
Merkel reconheceu que os países emergentes «também têm aspirações» a indicar um novo chefe do FMI, ou do Banco Mundial, mas considerou «aconselhável» que o cargo continue a ser ocupado por um europeu, na situação actual «devido aos enormes problemas com o Euro».
Dominique Strauss-Kahn apresentou hoje, em comunicado, a demissão, depois de ter sido detido no domingo em Nova Iorque por suspeita de agressão sexual a uma empregada do hotel onde estava hospedado.