Para o Partido dos Trabalhadores (PT) a ida obrigatória de Lula para depor "é ilegal porque o ex-presidente Lula já, sucessivas vezes, prestou depoimentos", não existindo qualquer pista e, muito menos, provas.
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O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados brasileira, Afonso Florence, considerou que a detenção do antigo presidente do Brasil para depoimento é "ilegal e política".
"Hoje, mais uma etapa da Operação Lava Jato confirma que é uma operação ilegal e política, que ataca o Lula, o PT e, principalmente, as conquistas populares", criticou Afonso Florence.
Para o deputado, a ida obrigatória de Lula para depor "é ilegal porque o ex-presidente Lula já, sucessivas vezes, prestou depoimentos e não há nenhuma dúvida com relação à comprovação documental de que a busca de pistas em relação ao apartamento e ao terreno são malogradas. Não existe pista, menos ainda, prova".
O dirigente do PT, partido do qual também fazem parte Lula da Silva e a Presidente brasileira, Dilma Rousseff, referia-se ao triplex no Guarujá e à quinta em Atibaia, ambos no Estado de São Paulo, numa altura em que a Polícia Federal investiga se Lula da Silva é o verdadeiro proprietário dos imóveis.
Também o presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou esta manhã um vídeo na rede social Facebook, no qual classificou a operação policial de "política" e "espetáculo mediático".
Rui Falão pediu ainda à militância do partido para que fique "em vigília" sobre os desenvolvimentos quanto ao depoimento de Lula.
Entretanto, Miguel Haddad, líder da Minoria, estrutura que reúne os partidos da oposição na Câmara dos Deputados, defendeu, em declarações ao jornal O Estado de São Paulo, que "Lula tem que ser convocado já para dar esclarecimentos sobre todas essas suspeições" na Câmara.
A Presidência brasileira ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.