Entre os objetos roubados estão oito joias da antiga coroa francesa, incluindo a tiara da imperatriz Eugénia, do século XIX
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Dois suspeitos de terem participado no assalto ao Museu do Louvre foram detidos no sábado à noite. Em causa está o furto de oito joias, que causou um prejuízo estimado em 88 milhões de euros.
Segundo o jornal Le Parisien e a revista Paris Match, um dos suspeitos foi detido no aeroporto Charles-de-Gaulle, perto de Paris, quando se preparava para embarcar num voo para o estrangeiro. O segundo suspeito foi preso pouco depois na região de Paris, segundo Le Parisien.
Ambos os homens foram detidos por crime organizado e associação criminosa.
Entre os objetos roubados estão oito joias da antiga coroa francesa, incluindo a tiara da imperatriz Eugénia, do século XIX.
No dia 19 de outubro, um grupo de assaltantes (com quatro elementos) levou apenas alguns minutos para entrar na Galeria de Apolo num elevador de mercadorias, partir rapidamente duas das três vitrinas instaladas no final de 2019 para guardar as joias preciosas, utilizando uma rebarbadora, e fugir com as peças.
O elevador de mercadorias estava no local devido a uma alegada operação de mudanças e um funcionário da empresa prestadora do serviço foi ameaçado, mas não sofreu violência física, precisou a procuradora de Paris.
O assalto ao museu mais visitado do mundo, no coração de Paris, gerou forte polémica política e relançou o debate sobre a segurança das instituições culturais francesas, após as imagens do roubo terem sido amplamente divulgadas nos meios de comunicação internacionais.
