A Galeria Apollo, onde ocorreu o assalto, continua encerrada
Corpo do artigo
O Museu do Louvre reabriu as portas aos visitantes esta manhã pela primeira vez desde o roubo realizado no domingo por quatro assaltantes que levaram oito joias, causando um prejuízo estimado em 88 milhões de euros.
De acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP), o Museu abriu às 09h00 locais (08h00 em Lisboa), hora habitual de abertura.
A Galeria Apollo, onde ocorreu o assalto, continua encerrada, informou o Louvre à AFP.
Entre os objetos roubados estão oito joias da antiga coroa francesa, incluindo a tiara da imperatriz Eugénia, do século XIX.
As autoridades confirmaram que quatro pessoas estiveram diretamente envolvidas no assalto e que poderão ter contado com "várias equipas de apoio".
A investigação, conduzida pela Jurisdição Especializada Inter-regional (Jirs) de Paris, mobiliza quase 100 investigadores.
No domingo, o grupo de assaltantes levou apenas alguns minutos para entrar na Galeria de Apolo num elevador de mercadorias, partir rapidamente duas das três vitrinas instaladas no final de 2019 para guardar as joias preciosas, utilizando uma rebarbadora, e fugir com as peças.
O elevador de mercadorias estava no local devido a uma alegada operação de mudanças e um funcionário da empresa prestadora do serviço foi ameaçado, mas não sofreu violência física, precisou a procuradora de Paris.
O assalto ao museu mais visitado do mundo, no coração de Paris, gerou forte polémica política e relançou o debate sobre a segurança das instituições culturais francesas, após as imagens do roubo terem sido amplamente divulgadas nos meios de comunicação internacionais.