Pelo menos 29 imigrantes morreram de frio numa embarcação socorrida esta madrugada pela guarda-costeira italiana, anunciou hoje uma fonte médica italiana, citada pela agência de notícias France Presse.
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«Há muitos mortos, com certeza mais de 20», declarou um médico do centro de urgências da ilha italiana de Lampedusa, para onde foram transportados os 105 sobreviventes, alguns dos quais foram hospitalizados devido a hipotermia.
Os meios de comunicação italianos adiantam que o número de mortos poderá ser de 29, todos mortos por hipotermia. Há mais 15 que estão em estado considerado muito grave.
O mar está muito agitado com ondas que atingem os nove metros. Está um frio extremo, ao ponto de haver neve, perto de Nápoles, ligeiramente mais a norte de Lampedusa.
Durante a manhã, a guarda-costeira tinha feito um primeiro balanço de sete mortos. «Temos, no centro, seis jovens sofrendo de hipotermia grave e estamos a tentar organizar o seu transporte por helicóptero» para hospitais mais bem equipados, acrescentou o médico.
O alerta foi dado no domingo à tarde pelos próprios imigrantes por meio de um telefone de satélite. O centro operacional da guarda-costeira enviou para o local dois navios-mercantes que se encontravam na área, bem como duas lanchas que partiram de Lampedusa.
As duas lanchas resgataram os imigrantes no domingo à noite e chegaram hoje a Lampedusa.