Doze elementos da ONU mortos em Gaza. Cinco professores e um médico entre as vítimas
As vítimas mortais, todos palestinianos, incluíam cinco professores, um ginecologista, um psicólogo e pessoal de apoio.
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Pelo menos 12 trabalhadores humanitários da ONU foram mortos nos bombardeamentos israelitas em Gaza, avançou um porta-voz das Nações Unidas à Business Insider na quinta-feira, demonstrando os riscos que correm os não combatentes no território palestiniano.
"Muitos deles foram mortos quando estavam com as suas famílias", afirmou numa entrevista Juliette Touma, diretora de comunicação da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente.
As vítimas mortais, todos palestinianos, incluíam cinco professores, um ginecologista, um psicólogo e pessoal de apoio.
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"Quero que as pessoas saibam que há civis - mesmo civis - que estão a ser mortos em Gaza", alertou Touma.
O exército israelita avisou esta sexta-feira que vai operar com uma "força significativa" em Gaza nos próximos dias e apelou para que a população do norte do território se retire para sul para poder atacar o Hamas.
Israel tem concentrado forças junto à Faixa de Gaza numa indicação de uma possível ofensiva terrestre, depois de ter bombardeado o território controlado pelo grupo islamita Hamas nos últimos dias.
A escalada no conflito israelo-palestiniano foi desencadeada pelo Hamas, que fez uma incursão sem precedentes em Israel no sábado, matando civis e militares e fazendo mais de uma centena de reféns, levados para a Faixa de Gaza.
Desde então, o conflito provocou mais de 1300 mortos do lado israelita e cerca de 1400 do lado palestiniano.
Os bombardeamentos israelitas provocaram também mais de 423 mil deslocados na Faixa de Gaza.