Duas das três vítimas mortais do ataque de sábado contra o Museu Judaico, em Bruxelas, são israelitas, revelou hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel.
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Em causa está um casal de turistas israelitas, com cerca de 50 anos, residente em Telavive, disse o porta-voz Yigal Palmor à agência noticiosa francesa AFP, sem precisar a identidade das vítimas.
Para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ataque é o resultado dos «constantes incitamentos contra os judeus e o seu Estado». «Este ato de homicídio é o resultado dos constantes incitamentos contra os judeus e o seu Estado», afirmou num comunicado divulgado no sábado.
«A difamação e as mentiras contra o Estado de Israel continuam a ser ouvidos em solo europeu mesmo que os crimes contra a humanidade e os atos de homicídio perpetrados contra a nossa região continuem a ser sistematicamente ignorados», acrescentou.
Segundo fonte dos bombeiros, citada pela AFP, um homem, que chegou de carro, entrou no museu e começou a disparar, pondo-se em fuga de imediato depois de ter matado três pessoas e ferido gravemente uma outra. De acordo com os media belgas, o tiroteio ocorreu às 15:50 (14:50 em Lisboa).
No seguimento do tiroteio, as autoridades da Bélgica aumentaram o nível de alerta terrorista no país.