Obrigada a parar devido à pandemia de Covid-19, a EasyJet já anunciou uma data para voltar aos céus mas não evita uma restruturação.
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A companhia aérea britânica EasyJet vai despedir até 4500 funcionários, o equivalente a 30% da sua força de trabalho.
"A EasyJet lançará em breve um processo de consulta de funcionários com propostas para reduzir o número de trabalhadores até 30%, refletindo a redução da frota, a otimização da rede e bases, para aumentar a produtividade e promover maneiras eficientes de trabalhar", disse esta quinta-feira um porta-voz da companhia aérea de baixo custo, citado pela AFP
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Num comunicado enviado à Bolsa de Londres, a companhia aérea, indicou que terá uma frota menor e que o processo de consulta com os funcionários começará nos próximos dias.
A empresa informou ainda que tomará medidas "decisivas" para reduzir custos em vários setores de sua atividade, como nos aeroportos, manutenção e equipamentos comerciais.
Obrigada a parar desde março devido à pandemia de Covid-19, a EasyJet anunciou que vai retomar algumas rotas a partir de 15 de junho, mas enfrenta tumultos na sua estrutura acionista.
Na sexta-feira passada, o principal acionista da companhia aérea, Stelios Haji-Ioannou, pediu a demissão de Andrew Findlay (administrador financeiro), de Johan Lundgrendo (presidente executivo) e de John Barton (presidente), por causa de um contrato multimilionário com a Airbus, mas na assembleia geral a maioria dos acionistas votou favoravelmente a permanência dos três gestores.
Já esta quarta-feira, o administrador financeiro Andrew Findlay anunciou que vai deixar o cargo em maio de 2021, mas disse estar comprometido com a administração da companhia aérea para superar a crise provocada pela pandemia da Covid-19.
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