O Governo britânico condenou hoje a «utilização da força para dispersar manifestações» de apoio ao Presidente deposto do Egito e apelou às forças de segurança para agirem com moderação, após confrontos que fizeram dezenas de mortos.
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«Condeno o uso da força para dispersar manifestantes e apelo às forças de segurança para agirem com moderação», declarou em comunicado o chefe da diplomacia britânica, William Hague, afirmando-se «profundamente preocupado com a escalada da violência no Egito».
O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle, apelou a todas as forças políticas no Egito para «impedirem uma escalada da violência».
«Apelamos a todas as forças políticas para impedirem uma escalada da violência (...) Pedimos a todas as partes para retomarem o diálogo político», disse Westerwelle, em declarações aos jornalistas em Berlim.
Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês também «lamentou profundamente» a violência no Egito e apelou à calma.
«A França lamenta profundamente a violência no Cairo» durante as operações para retirar apoiantes do Presidente deposto pelos militares, Mohamed Morsi, concentrados no Cairo, declarou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Vincent Floréani.
A operação transformou-se num «banho de sangue» com dezenas de mortos.
«É essencial que a violência cesse e que a calma prevaleça», afirmou o porta-voz.
O chefe da diplomacia da Suécia, Carl Bildt, condenou a violência que levou à morte de manifestantes egípcios e considerou que a principal responsabilidade é "das forças do regime".
«Condeno os massacres e a violência no Egito. A principal responsabilidade é das forças do regime. É extremamente difícil retomar o diálogo político», escreveu no Twitter.