Confrontos entre partidários e opositores do Presidente deposto, Morsi, que se prolongaram pela madrugada, causaram pelo menos 19 mortos e mais de 700 feridos em todo o país.
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A agência oficial chinesa Xinhua, que avança a informação, não especifica, contudo, onde ocorreram as mortes, apesar de Alexandria figurar como um dos palcos mais violentos, com pelo menos cinco mortos e mais de uma centena de feridos, a maioria dos quais com ferimentos de balas, das manifestações pró e anti-Morsi que levaram às ruas em todo o país milhares de pessoas.
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Segundo a agência oficial MENA, a polícia egípcia deteve 53 apoiantes de Morsi que tinham em seu poder nomeadamente armas e 'cocktails Molotov'.
O ministro do Interior, Mohamed Ibrahim, afirmou, esta noite, que os acampamentos dos apoiantes de Morsi no Cairo "vão acabar muito rapidamente, de acordo com a lei", de acordo com o portal do diário Al Ahram. O jornal reproduz declarações feitas por Ibrahim ao canal Al Hayat 2, em que explica que as autoridades receberam queixas dos vizinhos das praças onde estão acampados os islamitas.
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O ministro acrescentou que, no Cairo, apoiantes de Morsi tentaram bloquear a ponte 06 de outubro, umas das principais da cidade, mas foram impedidos pelas autoridades.
O centro da capital foi ocupado por uma multidão de dezenas de milhares de pessoas que saíram para as ruas em resposta ao apelo do chefe do Exército, o general Abdel Fattah al-Sisi, em que os cidadãos se manifestaram para apoiar as forças de ordem na sua luta contra a violência e terrorismo.
Os simpatizantes do exército manifestavam-se na praça Tahrir e junto ao Palácio Presidencial, no bairro de Héliopolis (leste), os seguidores de Morsi protestavam também aos milhares noutras praças da capital.