O Ministério Público do Egito acusou hoje formalmente 200 supostos membros da organização extremista Ansar Bait al Maqdis (Partidários da Casa de Jerusalén) de terrorismo, que deverão ser julgados.
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Todos são acusados de terem participado em ações contra membros do Exército e da Polícia egípcias, assim como em ataques contra esquadras de Polícia no Cairo e na província de Al Daqahliya, informou a agência noticiosa egípcia Mena, citada pela Efe.
A acusação foi formulada depois de, no passado dia 04, o Ministério do Interior ter anunciado a captura pelas forças de segurança de um total de 26 células extremistas e terem evitado três atentados terroristas no passado mês de abril, em vários pontos do país.
Este será o primeiro julgamento de um grupo tão numeroso desde o derrube pelos militares, em 03 de julho passado, do Presidente islamista Mohamed Morsi, democraticamente eleito.
Segundo a Efe, desde julho aumentaram os ataques contra membros da Polícia e do Exército em todo o país, dos quais resultou a morte de 500 homens fardados.
A organização Ansar Bait al Maqdis, com base no Sinai, está ligada à al-Qaeda, e tem reclamado a autoria de vários ataques sangrentos, noticiou a AFP.
A este grupo foi atribuída a maioria dos ataques perpetrados, apesar de nos últimos meses ter ganhado mais força outra formação radical, denominada Agnad Masr (Soldados de Egipto), afirma a Efe.