O Equador espera que a convocatória aos seus embaixadores em França, Itália, Portugal e Espanha, para esclarecer o incidente com o avião do Presidente boliviano, não afete a relação comercial do país com a União Europeia.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador, Ricardo Patiño, afirmou hoje esperar que as conversações que o seu país mantém com a União Europeia não saiam afetadas, e recordou que, no início da semana passada, o ministro do Comércio Externo, Francisco Rivadeneira, reuniu-se com a comissão com a qual têm sido levadas a cabo as negociações, avançou a agência pública de notícias Andes.
«Não nos esqueçamos que se trata de toda a União Europeia, e não apenas destes quatro países que tomaram decisões unilaterais», afirmou hoje o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros do Equador, sublinhando que é esperado um pedido de desculpas a Evo Morales por parte destes países.
No regresso à Bolívia a partir da Rússia, há duas semanas, o Presidente boliviano Evo Morales teve de ficar mais de 13 horas em Viena, porque Itália, França e Portugal revogaram a autorização para sobrevoar ou aterrar nos respetivos territórios sob a suspeita de que o ex-consultor da Agência de Segurança Nacional norte-americana Edward Snowden estaria a bordo do avião presidencial, segundo denunciaram as autoridades bolivianas.