O centro comercial de Westgate, na capital queniana, está a ser hoje "passado a pente fino" por especialistas em explosivos que procuram eventuais bombas escondidas pelos islamitas.
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Os especialistas, com a ajuda de robots telecomandados, «verificam se algum engenho explosivo foi deixado» dentro de alguma das lojas do centro comercial, avançou uma fonte da segurança à agência France Presse.
Um jornalista da AFP conta ainda que viu equipas com cães a entrar dentro do Westgate, para procurar bombas mas também para procurar mais vítimas do ataque que provocou pelo menos 61 mortos e 60 desaparecidos.
De acordo com o Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, haverá corpos debaixo dos escombros, pois parte do teto do centro comercial cedeu devido a um incêndio.
Ontem, o Presidente do Quénia anunciou o fim do cerco ao Westgate em Nairobi, que estava ocupado desde sábado por um comando islamita armado com ligações aos rebeldes islamitas somalis Shebab.
O líder queniano anunciou ainda três dias de luto nacional a partir desta quarta-feira num tributo às vítimas.
O grupo justificou o ataque devido ao envolvimento de Nairobi no conflito interno somali através da presença de tropas quenianas no país vizinho, no âmbito de uma missão internacional de apoio ao frágil governo de Mogadíscio.