O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou os atentados suicidas que fizeram hoje pelo menos 142 mortos e 351 feridos na capital do Iémen, Sanaa, controlada desde janeiro pela milícia xiita dos 'huthis'.
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Numa declaração publicada na Internet, o Estado Islâmico afirmou que os atentados que visaram mesquitas xiitas foram «a ponta do icebergue».
O Ministério do Interior do Iémen reviu o balanço do ataque na capital para pelo menos 142 mortos e 351 feridos.
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O primeiro ataque visou a mesquita de Badr, no sul de Sanaa, matando o chefe religioso deste templo maometano. Segundo relatos de testemunhas, citadas pela agência France Presse, quando os fiéis se precipitaram para o exterior para fugir, houve outra explosão junto à entrada do edifício, e a terceira explosão ocorreu na mesquita de Al-Hashahush, no norte da capital iemenita.
Em declarações à agência francesa, Nashwan al-Atab, membro do comité de operações do Ministério da Saúde de Iémen, disse que váriosferidos estão em situação grave e que vários hospitais do país apelaram para a doação de sangue.
Ontem, o Presidente do Iémen, Abd Rabbo Mansur Hadi, teve de ser retirado para um local seguro depois de um ataque de um avião de combate contra o palácio de Áden (sul) onde está refugiado desde fevereiro, informou fonte da presidência.
Desde agosto, a região de Saada, no norte do país, tem sido palco de conflitos perpetrados pelos rebeldes xiitas huthis, que já provocaram centenas de mortos e milhares de refugiados, mas o O Presidente do Iémen, Ali Abdullah Saleh, tem ordenado vários ataques militares contra posições da Al-Qaida nas outras regiões do país visando estancar a rede terrorista.