Dois dias depois, a autoria do ataque que provocou mais de 300 mortos já foi reivindicada.
Corpo do artigo
O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou os atentados de domingo no Sri Lanka que mataram pelo menos 321 pessoas e provocaram mais de 500 feridos.
A informação foi avançada pelo próprio grupo extremista, através da agência de propaganda AMAQ, sem apresentação de provas.
Foram detidas até ao momento 40 pessoas relacionadas com os ataques atribuídos a dois grupos extremistas locais, o National Thowheeth Jama'ath e o Jammiyathul Millathu Ibrahim. As autoridades do país sempre acreditam, no entanto, que estas organizações foram apoiadas internacionalmente.
Imagens das câmaras de videovigilância mostram o momento em que um homem que se acredita ser um dos bombistas entrou na igreja onde momentos depois se fez explodir.
1120576467736248320
1120573391126323202
A capital do país, Colombo, foi no domingo de Páscoa alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.
Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.
A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
Entre as vítimas mortais há 45 crianças e um português residente em Viseu.
O Governo do Sri Lanka admitiu esta terça-feira que os atentados podem ter sido uma forma de "retaliação" pelo ataque a uma mesquita na Nova Zelândia.
"A investigação inicial revelou que os atentados foram uma retaliação pelo ataque a mesquitas na Nova Zelândia", disse o secretário de estado da Defesa Ruwan Wijewardene no Parlamento, adiantado ainda que além do National Thawheed Jama"ath, há outro grupo islâmico envolvido nos ataques: o Jammiyathul Millathu Ibrahim.