Democratas e Republicanos entenderam-se e ficou resolvido o braço de ferro que durava há duas semanas e colocou os EUA em serviços mínimos.
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A Câmara dos Representantes aprovou na noite de quarta-feira (madrugada de hoje em Lisboa) por ampla maioria a proposta do Senado que evita a suspensão dos pagamentos dos Estados Unidos e permite reabrir a administração federal.
A votação na Câmara dos Representantes coloca assim um ponto final na crise que abalou o país nas últimas semanas.
Apesar da maioria republicana na Câmara dos Representantes, o voto favorável era esperado depois das declarações do líder republicano, John Boehner, que disse, à saída de uma reunião com membros do seu partido, que não tencionava bloquear o acordo do Senado.
«Bloquear o acordo bipartidário alcançado hoje pelos membros do Senado não será uma tática que iremos utilizar», afirmou o dirigente republicano.
No entanto, prometeu que «a luta continua», referindo-se ao objetivo dos republicanos no sentido de se reduzir os gastos públicos e combater o plano de saúde do Governo, conhecido como "Obamacare".
Antes, já o Senado tinha aprovado a legislação para subir o teto da dívida e evitar, então a quatro horas do prazo limite, que o país entrasse em incumprimento nas suas obrigações.
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A lei, que passou no Senado com 81 votos a favor e 18 contra, permite também a reabertura dos serviços federais, que se encontravam paralisados há vários dias devido à falta de acordo orçamental entre as duas principais forças políticas do Congresso.
A proposta agora já aprovada pelas duas Câmaras, garante o financiamento do Estado Federal até 15 de janeiro e a subida do teto da dívida até 7 de fevereiro.