O voo MH17 pode ter sido abatido «por engano» sobre o Leste da Ucrânia por separatistas pró-russos mal treinados, disseram hoje responsáveis dos serviços de informações dos Estados Unidos.
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Os serviços de informações norte-americanos afirmaram ainda, em conferência de imprensa em Washington, que a explicação da Rússia sobre a catástrofe, que sugere a responsabilidade da Ucrânia, «não faz qualquer sentido».
Estes responsáveis adiantaram ainda que o objetivo desta conferência de imprensa foi responder ao que classificaram como «propaganda» por parte da Rússia.
Os EUA reconhecem não saber ao certo quem carregou no botão, mas as provas sugerem que um grupo mal treinado dos separatistas disparou por engano o míssil que matou 298 pessoas.
Um satélite confirmou que o Boeing 777 da Malaysia Airlines foi atingido por um míssil terra-ar vindo da zona controlada por grupos armados que querem a separação da Ucrânia.
Contudo, os norte-americanos já admitiram que não têm evidências do envolvimento direto do governo de Moscovo ou de qualquer russo, se bem que tudo indique o lança-mísseis foi dado aos separatistas pelos russos.