O presidente dos Estados Unidos Barack Obama afirmou, esta sexta-feira, na Casa Branca, que o avião da Malásia foi mesmo abatido.
Corpo do artigo
O Presidente Barack Obama afirmou hoje que o avião malaio, que se despenhou quinta-feira no leste da Ucrânia, foi abatido por um míssil disparado de uma zona controlada pelos separatistas pró-russos.
[youtube:7RpMIBFNzGE]
Ao referir-se na Casa Branca a uma «tragédia atroz», Obama sublinhou a necessidade de conduzir um inquérito independente e transparente antes de se pronunciar sobre as causas exatas deste incidente, antes de precisar que pelo menos um norte-americano se inclui entre as vítimas.
O Presidente norte-americano também considerou que a queda do Boeing-777 das linhas aéreas da Malásia vai constituir um «sinal de alarme» para a Europa e apelou ao homólogo russo, Vladimir Putin, para utilizar toda a sua influência sobre os separatistas ucranianos.
«Isto vai de certo constituir um sinal de alarme para a Europa e o mundo sobre o facto de que uma agravamento do conflito no leste da Ucrânia terá consequências», declarou.
«Não vai permanecer localizado. Não vai ser contido. (...) E isso recorda-nos como estes desafios são importantes para a Europa, e não apenas para os ucranianos», acrescentou.
Obama também se referiu ao contacto telefónico hoje mantido com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, onde exprimiu as suas inquietações sobre a situação em gaza, um dia após a ofensiva terrestre desencadeada pelo Estado hebraico contra o enclave palestiniano.
O chefe da Casa Branca indicou que se Washington defende o direito de Israel defender-se «os Estados Unidos e os seus amigos e aliados estão profundamente inquietos com os riscos de uma escalada [da violência] e de mais perdas de vidas inocentes».