As operações têm como propósito "desmantelar as organizações criminosas transnacionais que introduzem clandestinamente os migrantes" nos Estados Unidos da América.
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A Casa Branca anunciou esta quarta-feira o início de uma operação contra o tráfico de imigrantes na fronteira entre os Estados Unidos e o México, como parte da estratégia delineada para combater a imigração ilegal.
O anúncio foi feito pelo Secretário de Segurança Nacional, Alejandro Nicholas Mayorkas, sem detalhar os moldes em que vai decorrer a "Operação Sentinela", limitando-se a referir que tem como propósito "desmantelar as organizações criminosas transnacionais que introduzem clandestinamente os migrantes" nos Estados Unidos da América (EUA).
O governante acrescentou que vai haver "ações específicas" para os traficantes, como, por exemplo, a pena de prisão, a revogação da documentação e a congelamento de contas bancárias que tenha nos EUA.
O Gabinete Aduaneiro e de Proteção Fronteiriça, o Serviço de Controlo de Imigração e Aduaneiro, o Gabinete de Investigações de Segurança Nacional, o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos da América e a Administração para o Controlo de Drogas estão envolvidos na operação.
Alejandro Mayorkas antecipou que as medidas colocadas em práticas nas próximas semanas "melhorarão a fronteira dos Estados Unidos e ajudarão a salvar a vida dos migrantes vulneráveis".
Já o diretor interino do Gabinete Aduaneiro e de Proteção Fronteiriça, Troy Miller, detalhou que só este ano fiscal aquela agência federal "resgatou" 4.766 imigrantes na fronteira com o México, face aos 5232 registados no ano fiscal de 2020.
Violações, abandono de crianças e maus-tratos são algumas das denúncias imputadas às organizações responsáveis pelo tráfico humano.