A Casa Branca condenou sexta-feira os últimos actos de violência na Síria, incluindo o assassínio de um chefe da oposição curda, e apelou ao presidente Bachar al-Assad para que abandone o poder «agora».
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«Os EUA condenam com firmeza a violência contra elementos da oposição, onde quer que seja. Estes actos colocam ainda em evidência que as promessas de reformas e diálogo do regime sírio são ocas», disse o porta-voz do presidente Obama, Jay Carney.
Segundo refere Carney, em comunicado, «os ataques [de sexta-feira] ilustram as últimas tentativas do regime sírio para calar a oposição pacífica» na Síria.
«O presidente Assad deve ir-se embora agora, antes que o país vá mais longe nesta direcção muito perigosa», lê-se ainda no documento.
Um chefe da oposição curda, Mechaal Tamo, foi assassinado sexta-feira na Síria, teatro de novas manifestações anti-governamentais reprimidas com derramamento de sangue.
O porta-voz de Obama destacou que estes actos de violência registaram-se apenas três dias depois de o Conselho de Segurança da ONU não ter conseguido aprovar uma resolução que pedia o envio de observadores dos direitos humanos para a Síria face à «brutal repressão no país».