Os EUA e aliados árabes lançaram esta madrugada cerca de 30 raides aéreos contra posições do Estado Islâmico na Síria, abrindo uma nova frente de batalha contra o grupo 'jihadista' após mais de um mês de ataques aéreos no Iraque.
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Os Estados Unidos informaram o representante da Síria junto da ONU, mas Damasco não concordou com os ataques aéreos que começaram esta madrugada. O chefe da diplomacia síria já tinha avisado que qualquer ofensiva norte-americana teria de ser coordenada com o regime de Bashar al-Assad. Caso contrário, seria considerada uma agressão.
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Os raides dos Estados Unidos contra os extremistas concentraram-se sobretudo em Raqa, cidade considerada como o bastião dos radicais 'jihadistas', e os ataques tiveram como alvo principal os edificios e armazéns de armas do Estado Islâmico.
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Pouco depois do início da operação, um porta-voz do Pentágono escreveu n o Twitter que a ação militar foi lançada com recurso a caças, bombardeiros e mísseis.
Para além de posições em Raqa, há também alvos na fronteira entre a Síria e o Iraque. O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) avança que morreram mais de 20 'jihadistas' nestes ataques.
Trata-se de uma ofensiva dos Estados Unidos e de países aliados. Washington não revela quais, mas uma fonte militar norte-americana, citada pla agência Reuters, revela a participação direta da Arábia Saudita, da Jordânia, dos Emirados Árabes Unidos e do Bahrein. O Qatar não se envolveu de forma direta, mas apoiou os ataques aéreos.
Entretanto, o Reino Unido já veio esclarecer que não participou nesta operação contra o Estado Islâmico.