A Casa Branca confirmou esta tarde a autenticidade do vídeo, difundido ontem, que mostra o assassinato do jornalista norte-americano James Foley, reinvidicado pelo Estado Islâmico.
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«Os serviços secretos dos Estados Unidos analisaram o vídeo que mostra James Foley e Steven Sotloff recentemente difundido. Chegámos à conclusão de que o vídeo é autêntico», disse Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca.
De acordo com o site GlobalPost, o FBI já informou a família de James Foley que considera que o vídeo «é autêntico», mas «continua com um procedimento mais longo de autenticação oficial».
Também a polícia britânica está a investigar o caso que levou o primeiro-ministro David Cameron a interromper as férias para presidir uma serie de reuniões de urgência. A Scotland Yard já disse que no Reino Unido é ilegal visionar, carregar ou difundir material extremista. Constitui uma infração à legislação contra o terrorismo.
O canal YouTube e a rede social Twitter já removeram as fotografias e os vídeos alusivos ao homicídio de James Foley.
Entretanto, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou hoje a execução do jornalista norte-americano, que classificou de «horrível assassinato e abominável crime».
Ontem, os extremistas do Estado Islâmico (EI) afirmaram ter decapitado um jornalista norte-americano, e ameaçam matar outro, como retaliação contra a intervenção norte-americana no Iraque.
No final do vídeo, e depois de um discurso dirigido aos Estados Unidos e a Brack Obama, o elemento do EI executa o jornalista, decapitando-o, e ameaça matar um segundo jornalista que aparece na imagem identificado como sendo Steven Sotloff.