O governo norte-americano conhecia o relatório com centenas de imagens de tortura e mortes de pessoas detidas pelo regime sírio, mas só o divulgou esta semana, informou o Departamento de Estado.
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A administração Obama decidiu não tornar logo público o relatório, que denuncia a tortura e morte de 11 mil detidos por Damasco, alegando a necessidade de proteger a fonte e de identificar os documentos, segundo uma porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.
«Soubemos da existência desta base de dados de fotos em novembro, mas pela preocupação com a segurança da fonte que trouxe as fotos e a sua família não divulgámos logo a sua existência», explicou.
O relatório, divulgado na segunda-feira, foi elaborado por uma empresa de advocacia britânica e encomendado pelo Qatar, que apoia os rebeldes sírios.
As cerca de 55 mil imagens constantes do mesmo foram recolhidas por um desertor sírio.