A Casa Branca avança a possibilidade da utilização destas armas em pequena escala, especialmente de gás sarin, por parte do regime de Bashar al-Assad contra os rebeldes sírios. O Reino Unido diz também possuir informações semelhantes.
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Os EUA e o Reino Unido têm informações de que foram usadas armas químicas por parte do regime de Bashar al-Assad contra os rebeldes no conflito que se arrasta há cerca de dois anos na Síria.
A Casa Branca avança a possibilidade da utilização destas armas em pequena escala, especialmente de gás sarin, substância tóxica que ataca o sistema nervoso.
Apesar disto, o governo norte-americano adianta que as informações de que dispõe ainda não são suficientes, porque existem graus de certeza variáveis por parte dos serviços de inteligência dos EUA.
Perante os indícios e as incertezas, o secretário de Estado norte americano da Defesa, Chuck Hagel, disse que os EUA têm a obrigação de realizar uma investigação completa em conjunto com os principais parceiros e aliados através da ONU.
A porta-voz do Conselho Nacional de Segurança defendeu mesmo uma investigação aprofundada a este assunto para que se evitem erros feitos no passado.
Caitlin Hayden explicou que os dados recolhidos pelos serviços de inteligência terão de ser comprovados por factos comprovados no terreno e que permitam certezas em momentos de decisão.
Já o ministério britânico dos Negócios Estrangeiros deu contas das informações limitadas, mas persuasivas que conformam o uso de armas químicas por parte do regime sírio, o que a confirmar-se trata-se de um «crime de guerra».