Depois da UNESCO ter aceite a Palestina como Estado de plenos direitos, os EUA anunciaram a suspensão dos fundos à Organização das Nações Unidas.
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«Íamos efectuar um depósito de 60 milhões de dólares à UNESCO em Novembro, mas já não o faremos», declarou a porta-voz do departamento norte-americano, Victoria Nuland.
Esta responsável justificou que a admissão da Palestina à UNESCO «despoleta automaticamente uma medida legislativa» que impede os EUA de financiarem a organização.
Na década de 90, os EUA, grande aliado de Israel, interditaram todo o financiamento de uma agência da ONU que admitisse a Palestina como membro.
A Autoridade Palestiniana foi, esta segunda-feira, admitida como membro de pleno direito da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) com 107 votos a favor, 52 abstenções e 14 votos contra dos Estados membros presentes na votação em Paris.
Contudo, a Casa Branca considera que a Palestina é um Estado «prematuro e contraproducente» na perspectiva de recuperação «esperada nas negociações de Paz no Médio Oriente».