Era um dos homens mais influentes no Governo de Lula. Foi preso preventivemente por suspeitas de corrupção no caso Petrobras.
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José Dirceu cumpria prisão domiciliária por condenação no "caso mensalão". É agora preso preventivamente no caso da Petrobras, ao qual a polícia brasileira chama "caso lava-jato".
O ex-ministro é investigado, segundo a Globo, por suspeita corrupção e lavagem de dinheiro.
A polícia está a investigar se a empresa que Dirceu tinha com o irmão, a JD Consultoria, prestou serviços a empresas que desviaram dinheiro da Petrobras ou se os contratos eram apenas uma maneira de disfarçar o desvio de dinheiro.
De acordo com o Estadão, esta fase da operação que está hoje nas ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro envolve 200 polícias, que cumprem 40 mandados judiciais, sendo 26 de busca e apreensão, três de prisão preventiva. Também foram decretadas medidas de arresto de imóveis e bloqueio de ativos financeiros.
Dirceu cumpria pena no caso Mensalão, acusado de ser o mentor do esquema de compra de apoio político durante o primeiro mandato de Lula da Silva.
Agora, o caso tem a ver com corrupção e lavagem de dinheiro. Para além do ex-ministro, também o seu irmão e o ex-assessor foram presos.
Dirceu, de 69 anos, foi até há poucos anos um dos mais importantes líderes do Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual pertence a Presidente Dilma Rousseff, e durante décadas foi o braço direito de Lula da Silva, a quem ajudou a chegar ao poder em 2003.