Há novas manifestações de apoio ao presidente Mohamed Morsi convocadas para hoje. A Irmandade Muçulmana pediu aos apoiantes que saiam à rua para uma "Sexta-Feira de Rejeição". O Exército egípcio prometem não tomar «quaisquer medidas arbitrárias contra grupos políticos».
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As Forças Armadas do Egito apelaram ontem à tolerância e pediram ao povo que deixe de lado a vingança, em nome da reconciliação nacional.
A mensagem foi publicada a poucas horas de novas manifestações nas ruas, em defesa do Presidente do país, Mohamed Morsi, que continua detido.
A Irmandade Muçulmana denunciou a «imposição de um Estado policial» e convocou os apoiantes para uma "Sexta-Feira de Rejeição" do golpe que levou ao derrube de Morsi.
Ontem à noite, num comunicado divulgado na página oficial do porta-voz do Exército, os militares alertaram para «o perigo de qualquer ato de sabotagem» ou de «ataques a edifícios públicos ou privados».
Para as Forças Armadas, «os atos de vingança representam uma ameaça para a paz social e para os interesses da nação» e «afetam de forma negativa a segurança e a economia do Egito».
No comunicado, os militares prometem também não tomar «quaisquer medidas arbitrárias contra grupos políticos» e asseguram que vão garantir a todos os cidadãos a liberdade de expressão e de manifestação pacífica.