O presidente do Senado quer manter o processo do pedido de destituição da Presidente Dilma. A confirmar-se a intenção, o voto dos senadores pode acontecer ainda esta semana
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Horas antes desta decisão reunião extraordinária do Senado brasileiro, o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, tinha anulado as sessões do pedido de destituição da Presidente Dilma Rousseff na câmara baixa.
A votação que levou ao avanço do processo de impeachment ficava sem efeito.
Mas à tarde, o Senado entrou em campo e tudo voltou atrás.
A decisão ainda não é oficial, mas os jornais brasileiros dizem que o presidente da câmara alta quer manter tudo como estava. Numa intervenção no Senado (câmara alta), Renan Calheiros questionou não só o teor da anulação, mas também o formato, explicando que a decisão lhe chegou através de ofício, quando deveria ter sido através de uma resolução.
Para Calheiros, a decisão do presidente interino da Câmara, é "absolutamente intempestíva".
Acompanhe a sessão em direto.
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A votação no senado sobre o pedido de destituição estava prevista para a quarta-feira, dia 11, há sinais que apontam que Renan Calheiros pretende até manter essa data.
Em paralelo à sessão plenária que está a decorrer no Senado, o processo está também no Supremo Tribunal Federal brasileiro - foi para lá que seguiu depois da anulação das sessões da Câmara dos Deputados. Mas uma fonte da TSF neste tribunal explica que, à luz da forma como decorre a sessão plenária no Senado, o supremo deverá vai aguardar até se pronunciar em relação a decisão de Waldir Maranhão.