Depois da morte do ditador, a única informação que surgiu sobre o futuro da Coreia do Norte foi sobre o sucessor, o filho mais novo de Kim Jong-Il. Mas há agora pistas, que apontam para um papel mais forte dos militares.
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O novo querido líder vai partilhar o poder com um tio e com os militares, segundo fonte da Reuters que no passado já deu provas de estar bem informada.
É aliás, a mesma fonte que em 2006 avançou em primeira mão informações sobre o primeiro teste nuclear realizado por Pyongyang.
Questionada sobre o cenário de um golpe militar, entende que é muito pouco provável, dando conta de uma situação calma no território, depois de os militares terem manifestado o apoio a Kim Jong-Il, filho e sucessor na dinastia norte-coreana.
Quanto ao tio que vai fazer parte desta liderança tricéfala trata-se de um cunhado de Kim Jong-Il, tem 65 anos e há dois anos foi nomeado para a Comissão Nacional de Defesa.
A fonte revela outras informações novas. Pequim só foi informada sobre a morte de Kim Jong-Il na manhã de segunda-feira, pela mesma altura em que a televisão da Coreia do Norte divulgou a notícia, ou seja dois dias depois da morte do querido líder.
Em relação ao teste realizado segunda-feira, com mísseis de curto alcance, a fonte explica que foi um aviso para que os EUA não avançassem com quaisquer manobras contra Pyongyang, demonstrando assim que mesmo sem o querido líder, a Coreia do Norte consegue proteger-se.
Mas, segundo a fonte da Reuters, Pyongyang não planeia avançar no futuro próximo para um teste nuclear,a menos que seja provocada pelos EUA.