O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que vai «seguir os acontecimentos» relativos ao director-geral da instituição e que não vai tomar nenhuma medida para já.
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O anúncio foi feito num comunicado, assinado por Caroline Atkinson, directora das relações externas do FMI, no final de uma reunião consagrada à situação do director-geral da instituição.
Da reunião do conselho de administração, em Washington, sabe-se que, por enquanto, e antes de uma decisão permanente, Dominique Strauss-Kahn não vai ser suspenso, tendo sido apenas substituído temporariamente por exigências da agenda com as reuniões na Europa.
O conselho de administração garante que vai acompanhar de perto os desenvolvimentos do processo.
O comunicado explica ainda que os 24 membros da administração foram informados ao pormenor das acusações pelas quais Strauss-Kahn vai voltar a ser ouvido na sexta-feira.
À frente desta reunião informal esteve John Lipsky, adjunto de Strauss-Kahn, e ainda o director jurídico no FMI, Sean Hagan.
Entretanto, já é conhecida a prisão nova-iorquina onde o director do FMI vai já passar esta noite. Os detalhes foram avançados pelo porta-voz da penitenciária de Rikers Island, que garante que Strauss-Kahn não vai ter contacto com nenhum outro preso, ou seja, sempre que sair da cela vai ser acompanhado por um guarda.