A chanceler alemã diz que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deverá continuar a ser dirigido por um europeu, em caso de renúncia de Dominique Strauss-Kahn.
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«Na actual fase, que também é marcada por debates sobre o euro, «há boas razões para que a Europa disponibilize bons candidatos», disse Angela Merkel em Berlim, em resposta a uma questão sobre um futuro chefe do FMI.
A chanceler sublinhou também, no entanto, que «não se devem fazer suposições» sobre a eventual culpa de Strauss-Kahn, no caso de alegada tentativa de violação de que está a ser acusado nos EUA, «antes de se concluir um processo jurídico».
Na opinião de Merkel, de momento, a substituição de Strauss-Kahnn «não está na ordem do dia, e é preciso esperar pelos desenvolvimentos» do caso que está a abalar o mundo financeiro.
Simultaneamente, a chefe do governo alemão admitiu que também há países emergentes que «a médio prazo», podem aspirar a ver um candidato seu à frente do FMI.