Mais de 30 horas depois da detenção do director-geral do FMI, Dominque Strauss-Kahn, só esta segunda-feira deverá ser ouvido pelo juiz do tribunal criminal de Nova Iorque.
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O director do FMI vai comparecer no tribunal de Nova Iorque para conhecer a acusação de que é alvo, depois de ontem ter sido formalmente identificado pela emprega de hotel que o acusa de agressão sexual.
Mas antes desta audiência preliminar, os investigadores querem recolher mais provas. O objectivo é procurar arranhões ou vestígios de ADN da alegada vítima.
Os advogados de Strauss-Kahn adiantaram aos jornalistas que o francês consentiu a realização dos exames não sendo, no entanto, claro onde ou quando vão ser realizados.
Certo é que a audiência foi adiada para esta segunda-feira, apesar de a hora ser uma incógnita.
À porta do tribunal, onde Strauss-Kahn será ouvido, os advogados referiram que o director do FMI se vai defender vigorosamente das acusações, negando qualquer acto ilícito.
Sobre o estado físico do francês disseram que «ele está bem mas cansado».
Dominique Strauss-Kahn foi identificado pela alegada vítima na esquadra da polícia no Harlem, local para onde foi transportado, depois de detido, quando estava já a bordo de um avião pronto para regressar a França.
Fonte policial, citada pela Agência Reuters, refere que o director do FMI não possuiu imunidade diplomática neste caso.