Três dos feridos estão em estado grave.
Corpo do artigo
A organização islamista Hamas lançou esta segunda-feira a partir de Gaza diversos rockets que provocaram sete feridos na região de Jerusalém, três com gravidade, indicou uma equipa de Magen David Adom, o equivalente da Cruz Vermelha em Israel.
No total, registaram-se quatro feridos na zona de Beitar Illit, um colonato israelita na zona ocidental da Cisjordânia ocupada, a cerca de uma dezena de quilómetros de Jerusalém, onde os casos mais graves estão a receber tratamento num hospital.
A organização médica israelita Hatzalah confirmou que os seus voluntários assistiram sete feridos provocados por três impactos diretos de rockets na periferia de Jerusalém.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de rockets e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza - incluindo dezenas de menores e mulheres - o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.
Segundo fontes oficiais palestinianas, nas últimas horas foi bombardeado o campo de refugiados palestinianos de Jabaliya provocando um número indeterminado de vítimas, com registos de pelo menos 123.000 deslocados internos num enclave com dois milhões de habitantes.
Foi ainda imposto por Israel um bloqueio total ao fornecimento de combustível, alimentos e eletricidade à Faixa de Gaza.
A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, divulgado no domingo.
O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.