Este cidadão de nacionalidade portuguesa tem tentado, sem sucesso, sair de comboio desta cidade do centro leste da Ucrânia.
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As sirenes contínuas romperam a madrugada em Dnipro e a cidade, poupada até agora pelos bombardeamentos, foi alvo de um ataque russo ao 16.º dia de guerra, deixando um rasto de destruição, como descreve um dos habitantes desta quarta maior cidade da Ucrânia, o português João Metelo.
"Entre as 4h30 da manhã e as 8h tivemos a sirene mais longa que já alguma vez tivemos. Por volta das 5h30 da manhã fomos atingidos por três mísseis de cruzeiro, um deles caiu perto de um infantário, outro destruiu uma fábrica de sapatos e o terceiro atingiu um prédio a menos de cinco quilómetros de mim. Até as cortinas voaram com a onda de choque", contou à TSF João Metelo.
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Este cidadão de nacionalidade portuguesa tem tentado, sem sucesso, sair de comboio desta cidade do centro lesteda Ucrânia e não encontra alternativas. Nas últimas 12 horas, ao lado da mulher e da sogra, viu frustrada a tentativa de apanhar um dos comboios humanitários.
Desde o início do conflito que João Metelo tem estado em contacto com serviços consulares, mas as notícias não têm sido as melhores e à medida que o tempo passa a esperança diminui. Por estes dias, resta o abrigo no bunker e comida para mais uma semana.
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