Formação de pilotos ucranianos "arranca no verão e haverá decisões para fornecer aviões caça"
Portugal e mais uma dezena de países já informaram a NATO que a formação de pilotos ucranianos vai avançar "no verão".
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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg afirma que os preparativos para a formação de pilotos ucranianos, em aviões caça F-16, já "estão adiantados" e a formação vai arrancar ainda "durante o verão".
Jens Stoltenberg confirma que a partir desta formação "haverá decisões" para a entrega de aviões de combate à Ucrânia.
Portugal e mais uma dezena de países da NATO assinaram na terça-feira uma declaração a oficializar o compromisso de aumentar as capacidades de combate da força aérea da Ucrânia. Stoltenberg saúda a iniciativa que arranca nas próximas semanas.
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"Trata-se de uma iniciativa originalmente iniciada pelos Países Baixos e pela Dinamarca, um grupo de aliados da NATO criou uma coligação para dar formação a pilotos de caças F 16 da Ucrânia. Congratulo-me com o facto de vários outros aliados terem agora aderido a esta iniciativa", afirmou.
O secretário-geral da NATO considerou que a iniciativa em que Portugal participa, para treinar pilotos de F16, vai fortalecer as capacidades de defesa da Ucrânia, pois "vai posteriormente permitir uma decisão para fornecer F-16".
"Os treinos começam tão depressa quanto possível", afirmou, assegurando que "com base nesse facto, haverá decisões para fornecer aviões caça".
Jens Stoltenberg afirma que ainda não há uma data fechada, mas o treino vai arrancar muito em breve, sendo que "já foram adiantados alguns preparativos". "O que os aliados nos informaram é que os treinos vão, efetivamente, começar este verão", reiterou.
Stoltenberg falava ao lado do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o qual afirmou, em Vílnius, Lituânia, que quer estar em "sintonia" com os membros da Aliança Atlântica, em relação ao convite para a adesão. Zelensky disse estar em Vílnius para defender três prioridades da agenda ucraniana.
"A primeira é o pacote de armamento. Novos pacotes de armamento para apoiar as nossas forças armadas no campo de batalha. A segunda é o convite para [aderir] à NATO", afirmou Zelensky, referindo que também em relação a este ponto "queremos estar em sintonia com todos [os aliados da NATO]".