Um conselheiro de Sarkozy, citado hoje pelo jornal Figaro, dá a entender que o presidente recandidato não vai estar com punhos de renda.
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Vale tudo nesta recta final. O jornal Le Fígaro, tradicional e conservador, cita um conselheiro de Sarkozy, para dizer que todos os golpes serão permitidos.
«Vamos ser odiosos», promete o apoiante de Sarkozy, depois do ainda presidente ter dito que é preciso atacar Hollande, em resposta aos ataques de que ele próprio, Sarkozy, terá sido alvo.
Logo a seguir à divulgação dos resultados da primeira volta, em que perdeu para Hollande, Sarkozy afirmou que tinha chegado a hora de debater tudo: projetos, experiências e personalidades. Hollande não pode fugir, avisou Sarkozy.
Agora, a aposta da campanha de direita vai passar por desestabilizar Hollande, de forma pessoal, apontando a inexperiência do candidato socialista, para potenciar o medo do candidato.
Apesar da liderança do PS francês e da eleição para vários mandatos, François Hollande nunca ocupou qualquer função no governo. É visto como um homem suave, muitas vezes vago e impreciso nas tomadas de posição.
Até agora, tem assistido impávido aos ataques de Sarkozy, que aposta tudo no debate marcado para dia 02 de Maio. Hollande já disse esperar que seja um momento de elevação, apesar da atitude ofensiva de Sarkozy.