A França e a Alemanha vão expulsar os representantes diplomáticos sírios nos seus países na sequência do massacre de Houla, que custou a vida a mais de uma centena de pessoas.
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A embaixatriz da Síria em Paris vai ser expulsa na terça ou quarta-feira como resposta ao massacre de Houla, que resultou na morte de 108 pessoas, 49 das quais crianças.
A decisão foi anunciada pelo presidente francês que revelou que esta é uma «decisão não unilateral de França, mas uma decisão concertada com os parceiros».
«Tive uma conversa ontem com David Cameron. Laurent Fabius, ministro dos Negócios Estrangeiros, teve uma conversa com o secretário-geral da ONU e combinámos um certo número de pressões a exercer sobre a Síria», adiantou François Hollande.
O chefe de Estado francês indicou igualmente que a «reunião dos amigos da Síria deverá ter lugar no princípio do mês de julho», estando ainda a ser procurada a melhor data para que mais possam participar.
Por seu lado, a agência noticiosa alemã DPA revela que o embaixador sírio na Alemanha foi convocado ao ministério alemão dos Negócios Estrangeiros, onde a sua expulsão lhe será comunicada.
Esta expulsão, que ainda não foi confirmada oficialmente pela diplomacia germânica, deverá acontecer dentro de 72 horas.
Um jornal alemão dá conta que a expulsão deste diplomata sírio da Alemanha faz parte de uma ação concertada entre a França, o Reino Unido e a Itália.