A falta de acordo entre republicanos e democratas levou ao encerramento parcial do governo federal. Esta paralisação das agências federais não acontecia há 17 anos nos Estados Unidos.
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O encerramento, que se vai manter até que o Congresso aprove novos fundos, vai obrigar a mandar para casa mais de 800.000 pessoas entre os 2,1 milhões de funcionários federais durante o tempo que se prolongue a escassez de fundos e poderá custar mais de mil milhões de dólares para os cofres públicos, segundo a Casa Branca.
A emissão de dados económicos será interrompida, os parques nacionais vão ficar fechados embora se mantenham serviços básicos como correio, controlo de tráfego aéreo, emissão de cheques de pensões e a atividade de agentes policiais e de segurança.
Em Portugal, seria o equivalente a um encerramento geral de serviço públicos como centros de emprego, repartições de finanças, orgãos reguladores, ministérios, entre outros.
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Embora as agências federais tenham iniciado a paralisação, republicanos e democratas continuam em reuniões no Congresso com o objetivo de solucionar o problema que, contudo, não evita uma paragem de, pelo menos, um dia.
O principal ponto da discórdia entre republicanos e democratas é o adiamento pretendido pelos republicanos da reforma da saúde, que Barack Obama recusa protelar.
Entretanto, o Presidente norte-americano já assinou hoje a lei que permite que todos os militares mantenham os seus vencimentos durante a paragem do governo federal.
O encerramento das agências federais nos Estados Unidos acontece pela primeira vez em 17 anos.