A presidente do FMI não arrisca em afirmar que do encontro de hoje sairá uma decisão sobre o desembolso de mais de 31 mil milhões de euros para Atenas.
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«Por agora estamos a trabalhar da maneira mais construtiva possível para obter uma solução para a economia e para as finanças da Grécia e para a dívida que deverá ser sustentável nos vencimentos de curto prazo», afirmou.Christine Lagarde.
Também o chefe da política económica e monetária europeia afirmou que é preciso assegurar a sustentabilidade da dívida grega, mas Olli Rehn entende que é necessária uma decisão o mais depressa possível.
«É essencial que tomemos uma decisão sobre o conjunto de medidas credíveis para reduzir a dívida para níveis sustentáveis. Ao mesmo tempo, temos de estar preparados para tomar decisões adicionais à luz dos desenvolvimentos futuros, condicionados e dependentes da total implementação das reformas e do programa de ajustamento grego ao longo dos próximos anos», sublinhou.
Já o presidente do Eurogrupo considerou que está tudo pronto para que seja tomada uma decisão. «Temos quase todos os elementos nas mãos para proceder hoje à noite a uma avaliação final. A Grécia entregou a sua parte.Temos agora chegar a acordo sobre os restantes detalhes, há boas possibilidades para termo hoje uma solução abrangente, mas ninguém pode ter certeza absoluta», lembrou.
À chegada a Bruxelas, Jean-Claude Junker afirmou ainda que a divergência entre o Eurogrupo e o FMI sobre a possibilidade defendida pela zona euro para alargar o prazo, em dois anos, para que a Grécia reduza a dívida pública para 120 por cento do PIB voltará a ser tema do debate desta reunião.