Um grupo de rebeldes líbios terá entrado em Tripoli através do mar, numa altura em que continua a operação para isolar Muammar Kadhafi.
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Entretanto, o porta-voz dos rebeldes líbios anunciou, esta manhã, os detalhes da "Operação Sereia", nome pelo qual é conhecida a capital Líbia, mas no terreno mais parece um polvo a desenrolar-se com vários tentáculos.
O porta-voz dos rebeldes explicou à France Press que a operação envolve o Conselho Nacional de Transição, os rebeldes dentro e nos arredores de Tripoli e também as forças da NATO. O responsável revelou que a operação começou ontem à noite.
O objectivo é montar o cerco a Kadhafi e, por isso, o governo dos rebeldes na luta contra o regime desde Fevereiro estima que a operação possa durar ainda vários dias.
Nos planos deste assalto a Tripoli estão desenhados dois cenários: ou Kadhafi levanta os braços e decide finalmente render-se ao poder dos rebeldes ou deixa a capital e vai procurar refúgio noutra cidade ou mesmo noutro país.
O porta-voz dos combatentes garantiu que os rebeldes não vão impedir Kadhafi de partir para o estrangeiro, caso seja esta a opção do líder líbio.
Também ouvido pela France Press, um outro porta-voz do Conselho Nacional de Transição, sublinhou que as várias células dos rebeldes agiram de forma muito organizada, congratulando-se com o fim cada vez mais próximo do regime.