Duas delegações da Coreia do Sul foram autorizadas por Seul a viajar para a Coreia do Norte para expressar os seus pêsames pela morte do líder Kim Jong-il.
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Pyongyang alertou Seul para as consequências «catastróficas» nas relações caso o Governo não permitisse que se deslocassem à Coreia do Norte cidadãos sul-coreanos que pretendem prestar condolências pela morte de Kim Jong-il.
Na passada sexta-feira, o regime comunista anunciou que acolheria qualquer grupo do país vizinho que desejasse expressar os seus pêsames na capital. E, pouco depois, Seul fez saber que autorizaria somente a deslocação das duas delegações que alcançaram hoje a fronteira.
As duas comitivas sul-coreanas, com um total de 19 elementos, são lideradas, respectivamente, pela presidente do grupo Hyundai, Hyun Jeong-eun e pela ex-primeira dama Lee Hee-ho, viúva do antigo presidente Kim Dae-jung.
O governo da Coreia do Sul decidiu autorizar a viagem às duas personalidades e seus acompanhantes, dado que a Coreia do Norte enviou delegações quando faleceram os seus respectivos maridos, ambos promotores activos da reconciliação entre as duas Coreias na década passada.
As delegações realizaram hoje uma reunião ao almoço com altos funcionários da Coreia do Norte na capital, Pyongyang, antes de apresentar as suas condolências pela morte do líder norte-coreano, disse o ministério da Unificação do Sul, citado pela agência Yonhap.