"Infelizmente, não é a primeira vez que o mundo é alertado sobre o uso ilegal de armas químicas pelos órgãos de segurança russos", lamenta a porta-voz da Comissão Europeia para os Negócios Estrangeiros.
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A Comissão Europeia está a "acompanhar de perto" a situação em Mariupol, após a divulgação de relatos de um "alegado" ataque com armas químicas. A porta-voz para os Negócios Estrangeiros, Nabila Massrali afirma de forma genérica que o uso de armas químicas é proibido "em qualquer circunstância". Mas, lembra que "não é a primeira vez que o mundo é alertado" de atuação semelhante da parte de Moscovo.
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"Vimos as reportagens sobre o alegado uso de substâncias químicas pelas forças armadas russas em Mariupol, depois que os soldados ucranianos apresentaram sinais de envenenamento químico. Estamos, é claro, a acompanhar a situação de perto", afirmou.
"Como é sabido, o uso de armas químicas, incluindo de produtos químicos tóxicos como armas é, em qualquer circunstância, uma violação das convenções sobre armas químicas", considerou a porta-voz, sublinhando que "a Rússia é um Estado integrante" das referidas convenções.
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"É também um crime de guerra e representa uma grave violação do direito internacional humanitário que agrava o sofrimento da população civil", considerou Nabila Massrali, qualificando como "completamente inaceitável" uma prática que "constitui uma ameaça à segurança para todos nós".
"Os responsáveis pelo uso de produtos químicos como armas devem ser, responsabilizados", disse a porta-voz, lamentando que "infelizmente, não seja a primeira vez que o mundo é alertado sobre o uso ilegal de armas químicas pelos órgãos de segurança russos".