Centenas de soldados iranianos entraram nos últimos dez dias na Síria. Vão juntar-se ao exército de Bashar al-Assad. As operações no terreno, que vão contar também com o Hezbollah, vão coordenar-se com os ataques aéreos russos.
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Depois de um raide, os soldados avançam para conquistar terreno. Fontes libanesas citadas pela agência Reuters adiantam que o objetivo é recapturar zonas no norte do país que o regime perdeu para os rebeldes.
Esta quinta-feira de manhã a Rússia voltou a atacar a Síria, na zona noroeste do país. A aviação de Moscovo terá destruído um quartel general dos rebeldes perto da cidade de Idleb e um posto de comando perto de Hama, duas províncias que já ontem tinham sido atacadas.
Os russos atacaram também zonas perto da cidade estratégica de Jisr al-Shughour que está nas mãos dos rebeldes. Um comandante rebelde confirmou, entretanto, que os russos atacaram um campo de treino onde rebeldes sírios estão a ser formados pela CIA. Um anúncio que já tinha sido feito pelo senador americano John McCain.
Esta é a maior escalada no conflito em quatro anos de guerra.
Um comandante curdo na síria dizia esta manhã que o envolvimento das grandes potências nesta guerra poderá fazer com que ela dure mais de dez anos. Já um outro militar do regime considerou que os ataques russos poderão causar um grande impacto no conflito e mudar o rumo da guerra.