O presidente da Venezuela e candidato à reeleição garantiu que reconhecerá os resultados das eleições presidenciais, independentemente dos resultados entre candidatos.
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«Aí estão o poder eleitoral e os demais poderes, e sobretudo a maior garantia de que amanhã, seja qual for o resultado e a diferença entre um e outro, há a garantia de reconhecimento dos resultados e de paz», disse.
O presidente venezuelano falava aos jornalistas no palácio presidencial de Miraflores, onde recebeu, sábado à noite, o chefe da missão de acompanhamento eleitoral da União das Nações Sul-americanas (Unasul), Carlos Álvarez.
Segundo Hugo Chávez a Venezuela é um país «maduro, democrático, em que as instituições estão a funcionar», destacando a presença de «acompanhamento internacional, testemunhas dos distintos atores políticos em todas as mesas».
«Estou seguro que tudo (o processo eleitoral) vai decorrer em paz e que os atores políticos fundamentais reconheceremos a voz da nação que será anunciada pelo árbitro eleitoral», frisou.
Por outro lado sublinhou que a Venezuela tem «o melhor sistema (eleitoral) do mundo, transparente e rápido».
Mais de 18,9 milhões de venezuelanos vão hoje às urnas para eleger o presidente que dirigirá os destinos do país para os próximos 6 anos, entre 10 de janeiro de 2013 e 09 de janeiro de 2019.
Além do atual Chefe de Estado, concorrem também Henrique Capriles Radonski, dirigente da oposição e líder da coligação Mesa de Unidade Democrática, Joel Acosta Chirinos, um antigo tenente do Exército venezuelano que participou na falhada intentona golpista de 04 de fevereiro de 1992, liderada por Hugo Chávez contra o então presidente Carlos Andrés Pérez, Orlando Chirinos, Reyna Sequera e Maria Bolívar.