Esta ONG entende que a repressão do governo de Damasco não justifica que os opositores violem os Direitos Humanos e frisa que é imperioso proteger os Direitos do Homem no país.
Corpo do artigo
A Human Rights Watch acusa os grupos armados da oposição síria de estarem a seguir o exemplo de brutalidade do regime de Bashar al-Assad e lembra que a repressão do governo de Damasco não justifica que os opositores violem os Direitos Humanos.
Raptos, torturas e execuções sumários são algumas das denúncias feitas por esta organização não-governamental, que habitualmente faz estas acusações às forças leais ao presidente sírio, mas que agora aponta o dedo à oposição.
Esta ONG acrescenta ainda que muitas destas violações são feitas por grupos que não pertencem a estruturas organizadas e pediu aos dirigentes da oposição para que ajudem a que se acabe com a violência na Síria.
A diretora desta organização para o Médio Oriente, Sarah Witson, diz que é imperioso proteger os Direitos Humanos para que o país vire a página das violações da era al-Assad e possa acolher todas as pessoas sem distinção de religião ou cultura.
Estas declarações surgem no dia em que o Conselho de Segurança da ONU analisa o projeto de declaração que defende medidas adicionais se Damasco não aceitar as propostas de mediação do enviado especial Kofi Annan.
A Rússia, aliado tradicional da Síria, já se mostrou disponível para apoiar uma declaração deste género, mas apenas se este documento não for um ultimato.