A iraniana, condenada à morte por lapidação, não foi libertada «contrariando uma grande campanha dos meios de comunicação social ocidentais», indicou a cadeia de televisão Press-TV.
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O Comité Internacional Anti-lapidação, com sede em Berlim, anunciou quinta-feira à noite a libertação da iraniana, cujo caso revelado em Julho provocou uma viva emoção e uma intensa mobilização política nos países ocidentais.
O Comité Anti-lapidação parece ter feito este anúncio após a divulgação por vários meios de comunicação social internacionais, de fotografias da Press-TV que mostram Mohammadi-Ashtiani em casa a 4 e 5 de Dezembro na companhia do seu filho.
«Contrariamente à vasta campanha de propaganda dos meios de comunicação social ocidentais segundo a qual Mohammadi-Ashtiani, homicida confessa, foi libertada», estas fotografias foram tiradas quando «uma equipa de produção da Press-TV acompanhou Ashtiani a casa, com o aval da Justiça, para a filmagem de uma reconstituição do seu crime na cena do homicídio», explicou a Press-TV.